domingo, 4 de setembro de 2011

Tome o que é seu Mestre D.



Receba diante de Teus pés esse corpo que agora rasteja. A vida que não tenho mais é Tua, sempre pra teu desejo. Sou uma serva escravizada e indisponível, aos pés do Mestre de mim acorrentada e no chão deitada a servir. Nada era e nada sou. Ser rastejante e inútil, mas digo estou feliz e realizada. Ao estender esse corpo ao chão, rastejante me entrego com prazer e devoção a Ti Mestre de mim, pois só assim posso viver.

Mais que apenas fantasia. Experiência, vivência e dominação. Senhor traz em si a primazia. Tudo que se busca de um dominador. Respeito dignidade e atenção. És assim o meu Senhor. Devo a Ti, hj meu Mestre , a descoberta da forma maravilhosa de servir e dar prazer a alguém que merece e, sabe ter e manter uma serva cada vez mais entregue aos teus desejos.

Confinante eu entrego-te esse corpo, por desejo e respeito a esse Homem que sabe e tem a .serva que desejar por ser um Mestre que toda serva deseja.

Não é só a presença, mas Mestre de mim entende e não se sente menos hj Mestre, em reconhecer que a relação é de parceria. Ajuda-me Mestre de mim a desenvolver minha submissão e crescer em tudo para que sempre possa te ser servil.

És Dono e Mestre sempre. Sabe da força do respeito que possui e sabe Mestre de mim que te pertenço por entrega a tua conquista e desejo de ser-te serva, escrava entregue e usável sempre que Mestre de mim assim desejar. O respeito é uma via de mão dupla. Quem não cuida acaba perdendo.

Estou disposta a Te respeitar, dedicar-me ao Mestre de mim porque acredito que mereça meu respeito e admiração estou disposta a respeitar-te, conhecer-te e espero admirá-lo mais que tudo.

O caminho mais rápido e eficiente para receber de tua serva a submissão é a libido. “Dom” “Mestre” “Senhor” que não dá carinho por que teme que isso abale seu poder ou sua postura dominadora, não conquista.

Ninguém é simplesmente uma submissa. Ser submissa Dele é escolha pela presença, pelas atitudes, pela segurança que mostra. E nas mãos hábeis do Mestre de mim, comprometo-me a aplicar-me a cada dia, tentar superar-me em meus limites pra servir-Te, com é honroso e merecedor ao Mestre de mim.

Recebe de minha entrega, meu corpo e minha mente pq o que agora apresento é teu, tome

Essencia do Sadomasoquismo

“A essência do sadomasoquismo não é tanto a dor, já que a dominação dos sentidos é mais emocional que física. O masoquismo sexual ativo tem pouco a ver com dor e tudo a ver com a procura de prazer emocional. Quando entendemos que é apenas dor e não crueldade, o essencial nesse grupo de manifestações, começamos a chegar mais perto da explicação. O masoquista deseja experimentar a dor, mas ele geralmente deseja que seja infligida com amor; o sádico deseja infligir a dor, mas ele deseja que seja sentida com amor”.
(Márcia Yáskara Guelpa)

Cumplicidade


Nenhuma manifestação de afeto, ou mesmo de sexualidade, exige mais cumplicidade do que o BDSM. Temos nossos riscos, assumidos, consentidos, talvez calculados, ou nem tanto... A submissa entrega-se. Algo mais que natural para ela. Seu Dono a toma. Algo mais que natural para ele. Porém, há CUMPLICIDADE ?

Nesses anos dentro do meio, já vi muitas cenas, algumas públicas, outras fechadas, mas nem sempre, ou raramente, vejo total cumplicidade nelas.

Sou da opinião que a maior manifestação do amor é a cumplicidade. Podem me acusar de romântico... Aceito a sentença. Mas eis que um BDSM sem envolvimento, sem PAIXÃO, torna-se sem sabor, sem gosto, sem a magia insana de olhar para o abismo e o abismo olhar de volta pra você. E aqui, esbarramos na coragem...

Muitos e muitas não tem a devida coragem para ser feliz. Passam meses, anos, procurando um "Dom Perfeito" ou uma "sub perfeita". Com alguma sorte até encontram. E quanto encontram fazem de tudo para sabotarem a si mesmos.

Têm medo de realmente ter encontrado a felicidade.

Há quem diga que um Dom verdadeiro não pode ter sentimentos por sua submissa. Discordo veementemente. Pode perfeitamente, até amá-la. Porém arrisca-se ao amar, pois amando nos fragilizamos do alto da nossa Dominação. Tornamo-nos mais carinhosos, mais maleáveis, menos torturadores, até mesmo menos rígidos?

É uma equalização difícil de se conseguir. E há que se ter maestria para se equilibrar entre a AUTORIDADE e a TERNURA de um Dom.

Um Dom que ama sua sub, um Dom que tem Afeto, Carinho, Cumplicidade com sua sub corre sim o risco de nos meandros do seu coração, enfraquecer o pulso e mostrar um lado sentimental demais.

Mas será que o Dom que nunca desce do pedestal da sua autoridade já sentiu de fato a felicidade de fazer sua submissa feliz? Lá do alto, será que ele de fato consegue enxergar?

Este texto foi escrito por Dom Montecristo em sua comunidade do Orkut BDSM e Psicanálise: Análises.

sábado, 20 de agosto de 2011

BRINCADEIRAS, FANTASIAS E JOGOS DE SEDUÇÃO.

“Não paramos de brincar porque envelhecemos, envelhecemos porque paramos de brincar”. (George Bernand Shaw)
              Uma das formas mais comuns de homens e mulheres exercerem a sexualidade é se imaginarem como protagonistas ou espectadores de um cenário erótico. O uso da imaginação ou as lembranças de experiências prazerosas são aditivos na vida sexual dos indivíduos. Os pensamentos e as imagens de conteúdo sexual que permitem às pessoas sensações prazerosas são as fantasias sexuais. São reais em nossas mentes, pois o corpo reage a elas no desejo, na excitação ou no orgasmo, mas nem sempre são vividas na prática por razões que veremos adiante. As fantasias sexuais estimulam o cérebro para o sexo, e as fantasias são as formas com que o cérebro avisa que estamos prontos para o sexo.
              Por residir na imaginação, não há limites para a fantasia. Tudo é permitido e por meio da fantasia os indivíduos podem ser e fazer tudo (em pensamento), até o que não fazem no cotidiano da vida sexual. Provam-se sentimentos, experiências e desejos que socialmente podem ser proibidos, mas que se liberam na fantasia. Há quem afirme não possuir fantasias e sentir que sua vida sexual é satisfatória, mas o provável é que exista uma repressão inconsciente que confunde pensar com realizar. Já outros possuem fantasias que lhes permitem viver a sexualidade em sua plenitude, guardando o que imaginam em seu íntimo ou compartilhando com o parceiro. As fantasias sexuais atuam como fonte de autoconhecimento, crescimento pessoal, percepção corporal, criatividade, diversificação das práticas sexuais e tema para brincadeiras eróticas. Homens e mulheres possuem fantasias em igual medida, mas poucas são as pessoas que as revelam. Isto ocorre pelas seguintes razões:
• por considerarem que a fantasia é estritamente íntima e faz parte da preservação da individualidade;
• por considerarem que a fantasia pode chocar ou magoar o parceiro, ou confrontar valores
culturais e religiosos;
• por associar uma das fantasias mais comuns, que é a de se relacionar com outra pessoa durante o ato sexual, à infidelidade e causar ciúme ao parceiro ou parceira;

• pela falta de diálogo entre os parceiros sobre o que gostam nas práticas sexuais;
• por desejarem realizar a fantasia e não disporem dos meios necessários;
• por acreditarem que revelar as fantasias é evidência de que a vida sexual está insatisfatória;
• pela insegurança de que ao revelar ou praticar a fantasia, haverá um desgaste do interesse sexual que é alimentado por determinada fantasia;
• por estarem expostos à herança moralista que qualifica as fantasias eróticas como imorais doentias e pecaminosas;
• porque as fantasias extrapolam os limites do modelo de comportamento sexual predominante de relações heterossexuais, coitais, genitais e monogâmicas.
              Importância da Fantasia na Vida Sexual. A fantasia é saudável à vida sexual, pois permite experimentarmos de tudo em nossa imaginação, sem nenhum compromisso com a realidade objetiva. No universo da fantasia não há divisões entre tolo e bizarro, imoral e moral, pudico e obsceno; pode-se pensar em diversos temas para alimentar a motivação sexual.

              Há fantasias que se produzem espontaneamente e são revividas várias vezes porque resultaram em experiência de grande prazer. Outras são involuntárias e o objeto erótico imaginado varia com o tempo. As fantasias sexuais podem se concentrar nos órgãos genitais, nas partes do corpo que cada pessoa acha mais atraente, nas maneiras de receber carícias, nas palavras que gostaríamos de ouvir, nas posições sexuais não experimentadas, nos lugares para a relação sexual, no uso de brinquedos eróticos, na expressão do afeto, no desejo de viver o que leu no relato erótico de um livro ou revista, ou no tipo de vestimenta excitante. Enfim, não há fantasias melhores ou piores, liberadas ou proibidas, mas sim aquelas que expressam nossos desejos e emoções sexuais.
[Tarciana C.] 

Sadomasoquismo: o prazer pela dor

Sadomasoquismo: o prazer pela dor

Existem entre nós milhares de adeptos, mais ou menos fervorosos do sadomasoquismo. O termo foi criado em 1907 pelo sexólogo Richard von Krafft- Ebing e mais não é que uma combinação “explosiva” entre sadismo e masoquismo. Entre o comportamento sádico de obter prazer sexual, ao ameaçar ou causar dor e sofrimento físico ou mental a outra pessoa, e o masoquista, em que o prazer da dor, da flagelação, da humilhação, ou de insultos, são impostos à própria pessoa. O sadomasoquista excita-se e realiza-se sexualmente das duas formas, infligindo dor a outros ou submetendo-se a ela. Assim, os adeptos desta prática dividem-se em dois grupos. Os dominadores, que atingem o orgasmo infligindo dor aos outros e os submissos, que assumem o papel passivo e que só atingem o auge da excitação quando são mal tratados. Este tipo de prática pode assumir duas vertentes, mais ou menos agressivas. Existindo o sadomasoquismo light (mais leve), que inclui humilhações físicas, verbais e morais ou o mais “pesado” ou cruel, em que os parceiros não se contentam apenas com as humilhações, partindo para a extrema violência física. Este tipo de sadomasoquistas ganharam ao longo do tempo tal tolerância à dor, e quanto maior esta for, maior o prazer. Muitas pessoas obtêm excitação apenas ao imaginarem-se envolvidas num jogo erótico de submissão, humilhação e até dor. Outras praticam de uma forma muito branda, em que apenas está presente um pequeno desconforto que realiza as fantasias.
[DA] 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Para Possuir uma Submissa...







 Para possuir uma submissa deve primeiramente ganhar seu RESPEITO.
 Para fazê-lo deve mostrar que é quem afirma ser, que se preocupa com ela, que
COMPREENDE os limites dela para que saiba o quão forte ela pode ser,
e que terá todo o tempo para conhecê-la como pessoa e depois como submissa,
Ele sabe o quanto é maravilhoso o presente que ela o deu e toda
a confiança que ela coloca Nele.
Com este propósito, conversa com ela, conhecendo suas necessidades e expressando as suas próprias, aumentando a confiança nela mesma, ultrapassando suas limitações gradualmente,
para fazê-la ver que pode ser mais forte do que pensava, ou seja, abrindo
lentamente a flor de sua submissão...
-Dominador New-

sábado, 2 de julho de 2011

Aflição de ser eu e não ser outra
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra.
-HILDA HILST-